acompanhamento
início
colaborações
sobre
criações
investigação
CHANTIER POÉTIQUE - CANTEIRO DE OBRAS POÉTICO, Lia Rodrigues, 2008
Direção: Lia Rodrigues
Dançarinos e colaboradores: Amália Lima, Allyson Amaral, Ana Paula Kamozaki, Leonardo Nunes, Clarissa Rego , Carolina Campos, Thais Galliac , Volmir Cordeiro, Priscilla Maia
Participação de: Gustavo Barros, Calixto Neto, Lidia Larangeira
Estagiários: Gabriele Nascimento, Jeane de Lima , Luana Bezerra
Assistente de coreografia: Amalia Lima
Dramaturgia: Silvia Soter
Colaboração artística:Dani Lima
Professores: João Saldanha, Paulo Marques, Dani Lima
Música: Chanson Barbara « du bout des lèvres » …
Produção internacional: Thérèse Barbanel, Les Artscéniques
Produção: Colette de Turville
Secretária: Gloria Laureano
Coprodução: Théâtre Jean Vilar – Vitry-sur-Seine, Centre national de la danse – Pantin.
Ce projet s'inscrit dans le cadre des Compagnonnages du Théâtre Jean Vilar initiés avec le soutien du Conseil régional d’Ile-de-France / Conventionnement au titre de la permanence artistique.
REDES de Desenvolvimento da Maré
Espaço SESC - Rio de Janeiro-Brésil
Lia Rodrigues Companhia de Danças é patrocinada por Petrobrás, pelo programa Petrobrás Cultural

Como dar visibilidade ao conjunto de ações que fazem nascer uma obra? Em geral, os canteiros de obra são cercados por muros e cercas, separando-os dos passantes. No longo tempo necessário para que algo seja construído, muitas pessoas trabalham de forma organizada, cada uma ocupando uma função dentro desse espaço protegido, onde muitas coisas acontecem, onde diferentes etapas se sucedem, das fundações que são criadas para colocar os alicerces dessa construção ao acabamento das paredes e do chão.
Neste chantier poétique nos propomos a tirar os muros que separam a construção e o público para partilhar o que já foi experimentado nesses meses de intenso trabalho.
Mas, talvez diferentemente do que se possa imaginar, esse trabalho não se restringiu ao trabalho criativo em dança.
A Lia Rodrigues Companhia de Danças acredita que no Brasil, no Rio de Janeiro e, mais especificamente, em Nova Holanda – Maré, o ato de criar não pode se restringir à criação de uma obra já que antes, junto, paralelamente, de forma convergente, é preciso criar condições básicas para que a arte possa existir. É nisso que acredita a LRCD. Arte sempre em estado de construção (en chantier).
Usar a força criadora não apenas para a criação artística, mas também para buscar novos e diferentes modos de interferir, subsistir e preparar terrenos onde seja possível compartilhar.

VIDEO