acompanhamento
início
colaborações
sobre
criações
investigação
TRISTE IN ENGLISH FROM ESPANISH, Sónia Baptista, 2017
Um projeto construído por: Sónia Baptista, Carolina Campos, Márcia Lança, Joana Levi, Cleo Tavares, Ana Libório, Paula Sá Nogueira, Raquel Melgue, Aya Koretzky, Gabriela Salazar, Daniel Worm, Lara Boticário, Lara Torres, Héloise Marechal, Raw Forest, Sonja, Bleid, Stephanie Spindler, Ana Vidigal, Anne-Sophie Tschiegg, Joana Dilão, Cláudia Duarte, Liliana Coutinho, Patrícia Azevedo da Silva, Maria Sequeira Mendes, Júlia Rocha, Marília Garcia, Angélica Freitas, Carla Diacov, Nina Rizzi, Adelaide Ivánova, Ingrid Carrafa, Virna Teixeira, Francine Jallageas, Júlia de Carvalho Hansen, Rita Isadora Pessoa, Érica Zingano, Aimée Pedezert, Isidro Paiva, Agapi Dimitriadou, Carolina Barreiros.
Projeto financiado por DGArtes. Coprodução Culturgest. Produção AADK. Apoios Alkantara, Gaivotas 6, O Armário – Arte Ilimitada, TAGV, O Espaço do Tempo, Kubik Galeria, Centro Cultural Vila Flor – Candoso, Cão Solteiro, Galeria Monumental, Teatro Sá da Bandeira, FabLab.

Convidando artistas-mulheres de vários continentes a participar num processo coletivo, Triste in English from Spanish enfrenta as profundas relações entre a opressão das mulheres, a exploração do planeta e a manutenção de clivagens raciais e sociais. Queremos sublimar a tristeza do confronto com o que está mal no mundo e chegar a uma criação que nos guie através de uma digestão emocional necessária e urgente. O trabalho explora a noção de vivência e sobrevivência sustentável no choque e luta contra uma vivência insustentável. Se a tudo o que é vivo se atribui um prazo de validade, pegar em coisas fora do prazo é um ato de fé, que vai desde comer um iogurte expirado, confiando que este não nos vai fazer mal, a usar e reutilizar objetos, arranjando maneira de trabalhar com eles.

Como se apresenta e representa o corpo dentro de uma dramaturgia criada com a palavra escrita, a imagem filmada, a música, a arte? Qual é a vivência do corpo da mulher atravessado pelos anos e por prazos de validade? Qual é a vivência sustentável desse corpo?
Sónia Baptista